{"status":200,"response":{"result":"PUBLIC_ARTICLES_RETRIEVED","data":{"count":1,"content":[{"id":"614391fdb9ffbe5aed5bfbdb","updated":"2021-09-23T18:59:18.339Z","created":"2021-09-16T18:50:36.778Z","statuses":{"approval_status":"approved","publish_status":"published","visibility_status":"public","has_pending_changes":false,"is_pinned":false,"is_paywall_disabled":false,"scheduled_date":null,"rejection_reason":null},"metadata":{"location":"home","location_slug":"blog","content_type":"post","publish_date":"2021-09-23T18:59:18.649Z","likes_count":1,"bookmarks_count":0,"comments_count":0,"score":"2021-09-23T19:59:18.649Z","sharing_title":"Imagens marcantes do “Cem anos de solidão”","sharing_description":null,"sharing_image":"https://5c829e95777257707291ea5b.redesign.static-01.com/f/images/9b8e15ebf63c87f165e972abd5b722a16e49b6a3.jpg","tag_ids":["614391fcb9ffbe5aed5bfbd6","614391fcb9ffbe5aed5bfbd7","614391fcb9ffbe5aed5bfbd8","614391fdb9ffbe5aed5bfbd9","614391fdb9ffbe5aed5bfbda"],"author_user_id":"60d3975a0d4aaf0ea1437f32","moderator_user_id":"5c829e6e777257707291ea55","project_id":"5c829e95777257707291ea5b","course_id":null,"course_module_id":null,"group_id":null,"version":1,"tags":[{"id":"614391fcb9ffbe5aed5bfbd6","title":"Solidao","slug":"solidao","project_id":"5c829e95777257707291ea5b"},{"id":"614391fcb9ffbe5aed5bfbd7","title":"Gabriel Garcia Marques","slug":"gabriel-garcia-marques","project_id":"5c829e95777257707291ea5b"},{"id":"614391fcb9ffbe5aed5bfbd8","title":"Imagens marcantes","slug":"imagens-marcantes","project_id":"5c829e95777257707291ea5b"},{"id":"614391fdb9ffbe5aed5bfbd9","title":"gelo","slug":"gelo","project_id":"5c829e95777257707291ea5b"},{"id":"614391fdb9ffbe5aed5bfbda","title":"borboletas amarelas","slug":"borboletas-amarelas","project_id":"5c829e95777257707291ea5b"}]},"content":{"title":"“Cem anos de solidão”","slug":"imagens-marcantes-do-cem-anos-de-solidao","cover_image":"https://5c829e95777257707291ea5b.redesign.static-01.com/l/images/9b8e15ebf63c87f165e972abd5b722a16e49b6a3.jpg","headline":"Dialogando com meu amigo Marcos Ceccon sobre uma imagem que ficou na minha mente, após assistir ao filme “Bohemian Rhapsody”, quando o cantor Freddie Mercury se comunica, de uma casa","main_content":"

Dialogando com meu amigo Marcos Ceccon sobre uma imagem que ficou na minha mente, após assistir ao filme “Bohemian Rhapsody”, quando o cantor Freddie Mercury se comunica, de uma casa a outra, pela janela, com sua melhor amiga pelo piscar do abajur. Quando essa amiga arranja um namorado, ao piscar seu abajur, Freddie não tem resposta; então seu rosto se entristece profundamente, demarcando a aguda flechada da solidão. A imagem é de um abajur que acende e apaga, mas do outro lado não há nem uma “vaga” lume.

Ao continuar falando desse sentimento de ficar isolado, física e emocionalmente, lembrei das imagens do livro “Cem anos de solidão”. Marcos então provocou para que escrevesse sobre isto, sobre estas imagens deixadas pela leitura do livro.

- Mas terei que lê-lo novamente, para fazer a resenha adequadamente – disse eu.

- Não é necessário, o importante é o que ficou, o rescaldo em um tempo depois da leitura – disse ele.

Então vamos lá! Passado mais de 10 anos desde que li o livro, duas imagens marcantes ficaram na minha mente, como se fosse uma sequência de um filme.

Na localidade, que não lembro o nome, vivia o velho general que há muito convivia com o calor tropical. Com a chegada do circo, muitos de sua família juntava moedas para curtir uma das atrações mais fantásticas da empresa: colocar a mão num oco e experimentar a inusitada sensação térmica do toque no gelo. Gelo? Sim. Imagina que estes tempos eram para lá de cem anos, geladeira era raridade, na localidade não tinha energia elétrica e era numa região tropical, portanto o gelo era realmente algo espetacular, imagina tocá-lo!

A próxima imagem é menos tecnológica e bem romântica…

Acho que uma das filhas (ou uma das netas) do velho general, andava diferente naqueles dias. Muitos descobriram a causa: entrava na adolescência e estava apaixonada. Como se sabia que uma mulher estava apaixonada? Por onde ela andava, uma revoada de borboletas amarelas circulavam sua cabeça. Até mesmo quando ela ia na latrina, as belas borboletas amarelas ficavam sobre a casinha, circulando vivamente… era a paixão.

O gelo mostra o tempo e sua relação com as possibilidades dos instrumentos tecnológicos; as borboletas amarelas, por sua vez, foi a associação mais fantásticas com a paixão!

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- Mas terei que lê-lo novamente, para fazer a resenha adequadamente – disse eu.

- Não é necessário, o importante é o que ficou, o rescaldo em um tempo depois da leitura – disse ele.

Então vamos lá! Passado mais de 10 anos desde que li o livro, duas imagens marcantes ficaram na minha mente, como se fosse uma sequência de um filme.

A próxima imagem é menos tecnológica e bem romântica…

O gelo mostra o tempo e sua relação com as possibilidades dos instrumentos tecnológicos; as borboletas amarelas, por sua vez, foi a associação mais fantásticas com a paixão!

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